História
O Grupo Escoteiro Uniselva foi
fundado em 7 de dezembro de 1980, data da 1ª promessa, sendo que as
primeiras atividades já vinham sendo realizadas todos os sábados, desde 5
de outubro daquele ano.
No entanto, a história desse grupo, que
permanece em atuação ininterrupta no campus da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT) até os dias atuais, teve início meses antes. Sua
criação é resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da
estudante do curso de Serviço Social Geraldina Guimarães, intitulado
“Como se Criar um Grupo Escoteiro na UFMT”. A futura assistente social
teve a ideia de seu local de trabalho, o Sesc Porto, onde funcionava um
grupo escoteiro
O trabalho acadêmica logo ganhou vida,
ao ter sua proposta abraçada pelo setor de Recursos Humanos da
instituição, inicialmente para possibilitar uma atividade saudável nos
fins de semana aos filhos de servidores. Essa limitação nem chegou a ser
implementada e, ao abrir às portas, o grupo escoteiro recebeu crianças e
jovens de toda a comunidade.
As primeiras definições ocorreram em
reunião de trabalho com a presença da chefe da Coordenação de Recursos
Humanos da UFMT, professora Cleonice Chein; da professora do
Departamento de Geografia, Célia Borges; dos servidores Antonio
Francisco Leite Pereira, José Amilcar Bertoline Castro e Luiz Miguel de
Farias (este último, já pertencente ao movimento escoteiro), além dos
chefes escoteiros Adnauer Tarquinio Daltro (Comissário do Distrito
Escoteiro de Cuiabá), Juarez Romão (assessor para o Ramo Escoteiro) e
Benedito Campos (mais conhecido como chefe Pelé).
O Grupo Uniselva iniciou as atividades
tendo como chefe do grupo a professora Célia e como sub-chefe o
servidor José Amilcar, que acumulou a função de primeiro chefe da tropa
escoteira. Célia também se desdobrou, sendo ai primeira Akelá da
alcateia, contando como assistentes as jovens
Anadelma e Nelma Marques Borges. Como
assistentes da tropa estavam os estudantes Luiz Fernando Gil Sosa e José
de Almeida Neto. No início, o grupo funcionou junto ao setor de Serviço
Social do Recursos Humanos da UFMT.
O recrutamento inicial resultou na
inscrição de 32 pessoas para trabalhar como voluntários e, conforme
recomendava a União dos Escoteiros do Brasil (UEB), o grupo começou com
seções compostas por 8 garotos. Todos os voluntários participaram, logo
no primeiro dia de atividade, 5 de outubro, do Curso Básico para Chefes
de Alcateia e no dia 11 de outubro de 1980 foi a vez da seção
destinada aos lobinhos iniciarem as suas atividades.
Nos primeiros anos, bens como barracas,
fogareiros, lonas, material de sapa, panelas e outros eram providos pela
UFMT, por meio da atuação do professor Edilson Leite Bezerra,
pró-reitor financeiro e grande admirador e incentivador do escotismo.
Na semana seguinte foi eleita pelos pais
a primeira Comissão Executiva do GEU, atualmente denominada de
Diretoria do Grupo. Foram eleitos: presidente - professor Lídio Modesto;
diretor financeiro - professora Clorice Póhl Moreira de Castilho;
diretor tesoureiro – professor Islér Silveira Leite; diretor
administrativo - servidora Marilena Tamburrino e diretor de relações
públicas – professor Mario Zini.
Primeira Promessa
As primeiras promessas foram feitas em 7
de dezembro de 1980, numa notável cerimônia que contou com o Coral da
UFMT, autoridades acadêmicas e presença de pais e comunidade, tudo
organizado pelo presidente do grupo, professor Lídio Modesto, que
ocupava o cargo de chefe do cerimonial da universidade. A solenidade
contou com a presença do comissário Regional de MT, Névio Lotufo, e da
Assistente Distrital do ramo Lobinho, Alice de Souza Lotufo, além do
Grupo Pascoal Moreira Cabral. O símbolo, o lenço e a bandeira do grupo
foram desenhados pelo pai de um lobinho, o arquiteto Julio D’Lamônica
Freire.
Dois anos depois, o GEU tinha se tornado referência no Estado pelo modo como foi criado dentro dos padrões exigidos pela UEB.
Foi o momento de mais um passo
importante: a inclusão de meninas no grupo. A novidade tinha sido
instituída por um grupo de Minas Gerais, que havia implantado uma
alcatéia de meninas. O passo inicial foi preparar os garotos bem como as
chefias. Após dois anos de preparação, em 1985, o Uniselva passou a
contar com meninas, tornando-se o segundo grupo no Brasil a ter lobinhas
e escoteiras.
De 1980 para cá, o Grupo Escoteiro Uniselva fez história:
– Foi o primeiro grupo criado em uma universidade
– Foi o primeiro grupo de MT a ter meninas e o 2º do Brasil
– Foi o primeiro grupo de MT a ter uma mulher dirigindo um grupo escoteiro e o 2º do Brasil
– Foi o primeiro grupo do Brasil a ter um Mestre Pioneiro mulher
– Participou de três atividades Internacionais: Jamboree Farroupilha, Jamboree Panamericano e Jamboree Mundial no Japão
– Recentemente esteve presente em dois 2 Jamborees Nacionais: Rio de Janeiro e Natal
– Participou da Aventura Nacional Senior, no Amapá, e da Aventura Nacional Sênior, no Espírito Santo, em 2016
– Esteve, em outubro de 2015, no MUTPIO em Florianópolis
– Participou de todas INDABAS Nacionais: Mairiporã, São Vicente entre outras
– Marcou presença na 1º INDABA da região Centro Oeste, em Goiânia, e realizou a 2º INDABA Centro-Oeste em Cuiabá
– Realizou com sucesso o Desafio PET, onde a Tropa Sênior e o Clã Pioneiro, navegou em barcos construídos de material reciclável
– Agraciado com menção honrosa pela
Assembleia Legislativa, pela elaboração e execução do Projeto 100 anos
da Expedição científica Roosevelt-Rondon
Neste período já passaram pelo Uniselva
milhares de jovens e centenas de adultos. Já estamos na fase de
recebermos netos de pessoas que, quando crianças, foram escoteiros no
GEU. A chefia e diretoria são constituídas por pais dos membros juvenis e
por outros que estão no grupo desde crianças.
Pelas seções do GEU passaram jovens que
hoje são empresários, políticos, advogados, médicos, professores,
fisioterapeutas, juízes, promotores de justiça, pais e mães de famílias
dedicados, e profissionais em ramos variados, todos contribuindo com seu
valioso trabalho voluntário construindo um mundo melhor.
Sede
A primeira sede foi no campus da UFMT,
na avenida Fernando Correa da Costa. Desde a década de 90, dentro do
campus, próximo ao Bloco Administrativo (Casarão), onde funciona até
hoje. A sede é adaptada às atividades escoteiras, fruto da persistência e
muito trabalho de todos os pais e jovens que já participaram do Grupo.
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