segunda-feira, 13 de abril de 2015

KAA NO PEZINHO DE LIMÃO


KAA NO PEZINHO DE LIMÃO


PROPOSTA DA REUNIÃO DO DIA 18 DE ABRIL DE 2015 - ALCATEIA SEEONEE


UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL 
REGIÃO DE MATO GROSSO
2º GRUPO ESCOTEIRO UNISELVA
       PROGRAMAÇÃO DE REUNIÃO SEMANAL
Ramo Lobinho
Data:18/05/2014
Ciclo: 01/2014
Reunião: N
Tema da Reunião (se houver):  Orientação
Objetivos da Reunião: Vivendo jângal
Ênfase trabalhada segundo o “diagnóstico”:
Área de Desenvolvimento Enfocada:    F  (X)       A  ( X)       C  ( X)        E  (   )        I  (X )        S  ( X)
Duração
Itens da Reunião
Responsável
Avaliação
Material

0:20
IBOAGU (Inspeção, Bandeira, Orações, Avisos e Grande Uivo)  
Diretoria e Akela


0:10
Quebra Gelo:Tocar as Cores
Kotick

Sisal
0:20
Canção: “Kaa no pezinho de limão” - Dança da fome de Kaa
Benedita
e Akela


    0:30
Momento do chefe: HISTÓRIA: COMO APARECEU O MEDO
Kaa (Lu)

Cartão, amarelo e lápis.
0:10
JOGO 1 (CARÁTER) - A LEI DO LOBINHO NO BALDE
Baloo

Papel e lápis

Banheiro e hidratação
   0:10
JOGO 2 - TELEFONE DA JÂNGAL
Akela

Letras da musica
0:10
Trabalho Manual: Porta Lápis




0:20
Jogo 3 - Transportando na Jângal

Baloo


0:05
Chamada
Akela



0:20

IBOAGU (Inspeção, Bandeira, Orações, Avisos e Grande Uivo)  



Avisos:  
                        Jovens: 
Entregas:
                        O que? 

1-       Obs. a Reação na participação;   2- Verificando seu Desempenho
Como Avaliar a Atividade:
3-       Considerando a Aprendizagem;  4- Obs. a sua Conduta Duradoura
Objetivos educacionais trabalhados na reunião de seção conforme a faixa etária e período de desenvolvimento
Infância Média (Pata Tenra e Saltador)
Infância Tardia (Rastreador e Caçador)
Sei que posso fazer o meu melhor para viver conhecer os personagens da Jangal.
Sei o que posso e devo fazer para ajudar da melhor maneira os meus colegas para conhecerem os personagens da Jangal.
*Adaptado a partir das necessidades da seção, a partir das discussões entre a equipe de escotistas.

Atividades do dia 18 de abril de 2015


6ª REUNIÃO DE ALCATEIA

Abertura da Reunião
Jogo 1 - Tocar as Cores
Canção: “Hino do Lobinho”
História – Como apareceu o medo
Jogo 2 (caráter) - A Lei do Lobinho no balde
1º Artigo da Lei do Lobinho - O Lobinho Ouve Sempre os Velhos Lobos.
Boa Ação em Casa
Jogo 3 - Telefone da Jângal
Trabalho Manual: Porta Lápis
Jogo 4 - Transportando na Jângal
Encerramento

ABERTURA DA REUNIÃO
Inspeção, Hasteamento da Bandeira Nacional, Oração e Grande Uivo.

ABERTURA DA REUNIÃO
Inspeção, Hasteamento da Bandeira Nacional, Oração e Grande Uivo.

JOGO 1 - TOCAR AS CORES
Comentar que os Lobinhos na Jângal gostam muito de correr e mexer/tocar nas coisas mais estranhas que eles vêem. Após as instruções os Lobinhos formarão por equipes em frente ao Escotista. O Escotista dirá uma cor e dará um sinal, e todos os Lobinhos deverão ir o mais rápido possível tocar em alguma coisa que seja na cor citada, voltar e formar. A primeira equipe que conseguir, marca um ponto. Repetir o procedimento 4 - 5 vezes. Os Lobinhos não podem tocar ninguém da Alcateia, somente pessoas e objetos externos à Alcateia.


CANÇÃO: “Kaa no pezinho de limão”
Kaa, o Kaa, eu vim lhe perguntar:
Como é que a cobra sobe no pézinho de limão?
Se a cobra não tem pé, se a cobra não tem mão
Como é que a cobra sobe no pézinho de limão?
Estica! Encolhe! Seu corpo é todo mole
É assim que a cobra sobe no pézinho de limão!!

Dança da fome de Kaa
Um Escotista representa a cabeça de Kaa e o resto da Alcateia faz uma fila, cada um com as mãos nos ombros do que vai à frente e seguindo a cabeça onde quer que ela vá; movendo-se tão vagarosamente quanto seja possível e no mesmo passo.
Vão formando um caracol. Durante todo o movimento, os Lobinhos devem se manter silvando e andando deslizando os pés, sem o menor ruído, de modo que o conjunto seja semelhante ao de uma serpente deslizando na relva. De tempos em tempos um silvo mais forte. A Serpente enrola-se e desenrola-se algumas vezes. O Escotista comanda “Bandarlog”, a este grito, cada Lobinho corre para um lado imitando macacos. Todos começam a fazer as asneiras que macacos são capazes de fazer.
Ao novo comando do Escotista “Kaa” os macacos ficam gelados de horror e ficam “grudados” no lugar. O Escotista então, parado, com os braços estendidos à frente e cabeça baixa, balançando o corpo lentamente, para frente e para trás, dá um silvo, e todos os macacos, dão um passo à frente.
Ele aponta uma vítima que, assustada rasteja passando entre suas pernas sendo “engolido”, indo então formar uma fila atrás da Kaa que vai engolindo um a um todos os macacos.
Quando todos entrem novamente na formação do corpo da Kaa, ela move-se vagarosamente, formando um círculo e deita-se então para dormir depois da pesada refeição

Primeira atividade:

HISTÓRIA: COMO APARECEU O MEDO

Como apareceu o medo

Certa vez, no inverno, quando as chuvas deram de falhar, e a Jângal, cada dia que passava, ficava mais seca, os animais estavam morrendo; o único que engodava era Chill, que comia carniça, e como tinha carniça!

O Waingunga era a única reserva de água, a correr por entre a Jângal. E quando Hathi, o elefante selvagem, viu no centro do rio uma rocha, ele reconheceu que era a Rocha da Paz. Ergueu então a tromba e proclamou a Trégua das Águas, como seu pai fez há cinqüenta anos arás.

Segundo a Lei da Jângal, é proibido caçar nas horas de matar a sede, pois os animais vinham magros de fome ao bebedouro.

Todos se reuniram lá para falar da seca.
Certa vez Shere-Khan chegou no bebedouro para molhar a face e comentou que tinha matado, não fazia uma hora, um homem. Hathi perguntou a Shere-Khan se ele havia matado o homem por gosto. Shere Khan respondeu:
-Sim. Era meu direito e estava em minha noite de caça.

-Sim eu sei, disse Hathi. Se já acabou, então pode ir embora.

Mowgli perguntou então:
-Que direito é esse que Shere-Khan falou, Hathi?

-Trata-se de uma história muito antiga, mais antiga que a velha Jângal.

Hati pediu silêncio para contar a história.
-No começo da Jângal, mas ninguém sabe quando foi, nós convivíamos harmoniosamente, sem que tivesse medo um do outro. Não existia seca naquele tempo, todos os animais alimentavam-se de folhas flores, frutas e cascas.

O Senhor da Jângal era Tha, o Primeiro dos Elefantes. Foi a tromba de Tha que tirara a Jângal do fundo das águas, com as patas, se formaram lagos. Deste modo se formou a Jângal.

Ocupado em criar novas florestas e abrir novos rios, Tha fez o Primeiro dos Tigres, o mestre e o juiz da Jângal, para
que se existisse alguma queixa, fosse feita ao primeiro dos tigres, já que Tha não tinha tempo.

Naquele tempo, o primeiro dos tigres comia ervas e frutas como os demais, ele era grande, como eu sou, e belo de cor; tinha a cor das trepadeiras amarelas, nenhuma listra ou pinta manchava sua pelagem macia. Todos os animais chegavam perto dele sem medo, sua palavra era lei.

Certa noite, houve disputa entre dois gamos, pelas pastagens, que se resolveu a coices e chifradas. Os dois foram à presença do primeiro dos tigres, que durante a conversa, um dos gamos o feriu com um dos chifres e, esquecido de que era o juiz, o tigre deu um munhecaço, quebrando o pescoço do gamo.

Até aquela noite, ninguém havia morrido.

Nós desconhecíamos a morte e o Primeiro dos Tigres, vendo o que fez, sentiu-se alucinado
pelo cheiro de sangue, correu e mergulhou no mato. Ficando sem juiz, os animais passaram a
disputar tudo, ficando a Jângal abandonada. Quando Tha chegou, não disseram-lhe o que havia acontecido, mas Tha percebeu o corpo do gamo. Ninguém respondeu, estavam todos doidos pelo cheiro do sangue.

Há então deu ordem aos cipós e árvores de galhos baixos que margeiam as trilhas para que marcassem o matador, de modo que pudesse ser sempre reconhecido. Tha perguntou a todos quem queria ser o chefe do povo, o macaco gris saltou dos galhos onde vivia e respondeu que seria o chefe; mas o macaco deu de coçar-se e pular. Quando Tha voltou de novo, encontrou o macaco gris de cabeça para baixo, pendurado pelo rabo num galho, fazendo macaquices para o povo da Jângal, que começou a gozar dele. Tinha assim desaparecido a lei, sendo substituída pela conversa tola e sem sentido.

Então, Tha nos chamou e disse:
-O primeiro chefe que eu dei a vocês, trouxe a morte para a Jângal. É tempo de vocês terem uma lei que não seja quebrada. Será ela o medo. Quando encontrarem o medo, verão que é ele realmente o vosso chefe.

Então o povo da Jângal perguntou:
-Que é o medo?
E Tha respondeu:
-Vocês aprenderão em breve. Procurem!

Então o povo da Jângal espalhou-se à procura do medo. Certo dia os búfalos...
-Uh! Interrompeu Mysa, o chefe da manada de búfalos.
-Sim, Mysa, os antepassados dos teus búfalos de hoje, apareceram com a notícia de que no meio da floresta, lá em uma gruta, morava uma criatura sem pelo no corpo e que andava de pé.

O povo da Jângal então foi até à gruta, e encontrou o medo. Quando nos viu chegar, gritou, e sua voz nos fez ficar com o medo que até hoje nos causa, sempre que o ouvimos.

Quando o Primeiro dos Tigres ficou sabendo que o povo da Jângal tinha encontrado o medo lá naquela gruta, disse:
-Irei ver essa coisa nua e lhe quebrarei o pescoço.

Disse e fez. Andou toda a noite à procura da gruta e foi então que as árvores e cipós do caminho atentos às ordens de Tha, o riscaram de listras nas costas, na testa e no focinho. Sempre que esbarrava num galho ou cipó, ficava com uma listra ou pinta nova em sua pelagem amarela. E essas marcas até hoje seus descendentes as usam.

Quando ele chegou na gruta, o pelado apontou para ele e disse:
-O manchado aí vem.

O primeiro dos tigres teve medo do pelado e voltou, miando, para o mato. Tão alto miava o tigre, que Tha o ouviu e perguntou:
-O que aconteceu?
-Achei o medo, e ele me expulsou e me chamou de sujo e fiquei mal visto pelo povo da Jângal.
-E por quê?
-Porque eu estava todo listrado de lama!
-Então vá lavar-se no rio, para que tuas listras saiam.

Então, o tigre se banhou no rio para tirar as manchas, mas nenhuma listra saiu.
-O que fiz para ficar assim? Perguntou o tigre.
-Você matou um gamo e espalhou o medo em nosso povo.

Tha então mandou o tigre embora, mas antes disse para o tigre que por uma noite, a cada ano, quando ele encontrar o pelado, cujo nome é Homem, não terá medo, mas o pelado sim.

Logo depois, ele foi beber água, viu refletir suas listras e lembrou que o pelado tinha lhe chamado de sujo, então percorreu a selva, esperando o dia que Tha lhe prometeu. Ele esperou a lua e foi atrás do pelado, e lhe quebrou a espinha com um munhecaço, pensando assim que tinha matado o medo. Tha logo ficou sabendo da morte do pelado e foi arás do tigre e disse para ele que havia muitos pelados. Com essa morte, ninguém mais iria arás dele, nem dormiriam perto dele.

Quando amanheceu, apareceu na boca da gruta outro pelado, e viu o que o tigre fez, e pegou uma enorme lança, com uma ponta afiada, atirou no tigre, que correu até que quebrasse a vara. Os filhos da Jângal ficaram sabendo que os pelados poderiam matar de longe e ficaram com medo do
Homem. Foi o primeiro dos tigres que ensinou o homem a matar.

Hathi mergulhou a tromba na água, dando assim por encerrada a história. Mas Mowgli perguntou a Baloo por que os tigres alimentam-se de carne hoje, se antigamente eles comiam apenas folhas de árvores e ervas. O que foi que o levou a comer carne? E Baloo respondeu:
-Porque ele quebrou apenas o pescoço do gamo, não o comeu, mas as árvores e cipós o haviam marcado.Por isso, o tigre não alimentou-se mais de folhas e ervas rasteiras.
-Até você sabia dessa história, Baloo? Perguntou Mowgli.
-Sim, eu sei de muitas histórias, Mowgli!

Segunda atividade:
Após ouvirem a história, os Lobinhos serão orientados a escolher o caminho que quiserem. Podem seguir para a direita ou para a esquerda após cada atividade. Cada opção poderá ser a certa ou não. Eles terão que fazer sempre uma escolha.
Caminho à direita e caminho à esquerda:
Os Lobinhos que optarem pela direita deverão montar um quebra-cabeças, que apresenta a imagem de um rio totalmente poluído. O Escotista responsável irá fazer um breve comentário sobre a necessidade da preservação e dos cuidados que devemos ter. Neste caso, mostraremos o que acontece se as pessoas não tomarem consciência da sua responsabilidade e que a falta de água será uma realidade.
A outra opção, os levará para uma atividade semelhante, só que deste lado o quebra cabeça mostra uma nascente preservada. O Escotista irá salientar a existência dessas nascentes e o quanto precisamos batalhar para que elas sejam preservadas.

Escolhendo ir pela direita:
Jogo nº 1 - Precisamos que o uso da água se torne cada vez mais racional. As torneiras não fiquem abertas, os banhos não sejam demorados, não desperdicemos a água. Neste jogo, os Lobinhos irão enfrentar um grande racionamento de água. O banho só poderá ser feito de bacia. Eles não poderão mais usar o chuveiro porque tem deixado muito tempo ligado, enquanto brincam, enquanto se ensaboam, distraídos. Haverá uma pequena bacia colocada a uma certa distância, 5m mais a diante, um balde com água e uma pequena esponja.
Um Lobinho da equipe por vez deverá correr até o balde, encharcar a esponja, espreme-la na bacia, e entregar a esponja para o seguinte da equipe. Vence a equipe que tiver terminado a tarefa antes. Conversar com os Lobinhos sobre a dificuldade encontrada.

Escolhendo ir pela esquerda:

Jogo nº3 - O fundo de cena também é o mesmo que o anterior, só que desta vez os Lobinhos cuidaram de utilizar a água de forma racional e ela está à disposição deles. A única dificuldade que terão será correr até o local indicado através de um jogo de revezamento para pegar a sua porção de chá. Os Lobinhos só poderão tomar do líquido precioso após todos terem sido servidos. Deverão fazer um brinde saudando o uso racional da água.

Saindo da 2ª Atividade
Escolhendo ir pela direita:
Chegará junto dos Lobinhos que escolheram ir pela esquerda na 1ª opção. Atividade descrita acima.

Escolhendo ir pela direita:

Jogo nº 2 - O Fundo de cena será o mesmo que o anterior. Neste caso, está faltando água para os afazeres domésticos, como: lavar louça, cozinhar, escovar os dentes, lavar roupa, etc. A única reserva de água existente fica a quilômetros de distância e eles deverão ir buscar.
Um Lobinho da equipe por vez deverá correr até o recipiente que contém água, encher o canudinho e trazer para encher a garrafinha. Após, o seguinte deverá realizar a mesma tarefa até que tenham completado a garrafinha.

Terceira Atividade
Aqui, haverá apenas um caminho a ser seguido. Desta feita, será falado sobre a importância da reutilização dos recursos hídricos. Mostraremos que existem varias maneiras fáceis de recuperarmos a água. Uma deles é através da confecção de um filtro que pode ser natural como existem muitos, ou feito com a reutilização de alguns objetos descartados por nós.
O Escotista responsável explicará aos Lobinhos a confecção de um filtro de água. Encontra-se um recipiente, que pode ser uma garrafa de refrigerante cortado o fundo. Coloca-se um pedaço de tecido, carvão, areia fina, areia grossa, pedras pequenas e pedras maiores.
Podemos demonstrar que este filtro, de confecção simples pode servir para recuperarmos a água a ser utilizada para molhar as plantas, lavação de calçadas, etc.

Quarta atividade
Apenas um túnel estará à frente dos Lobinhos. Como eles já estão mais conscientes, sabe qual o caminho devem seguir.
Neste momento, os Lobinhos encontram um Escotista, que estará usando uma máscara, representando o urso Baloo que fala sobre a importância do cumprimento das leis. Ele diz:
- Quando os tempos estão difíceis é quando melhor se prova a lealdade à lei”.
Quando Mowgli lhe perguntou
- Baloo, por que é importante obedece à lei? Ele respondeu:
- É bom obedecer porque a lei foi feita pensando no que é melhor para todos.
Mowgli disse:
- Se fizermos as coisas pensando apenas no que é melhor para nós mesmos seríamos como os Bandarlog, que não respeitam aos demais e a quem ninguém respeita, não é verdade?
- “Verdade, maninho, respondeu Baloo, por isso é importante respeitar à lei, porque é importante respeitar ao próximo”.

Apresentando um grande cartaz contendo as leis do Lobinho, um Escotista conversa com as crianças sobre cada um dos artigos e seus significados.

JOGO 2 (CARÁTER) - A LEI DO LOBINHO NO BALDE
Coloca-se num balde (tantos baldes quanto forem as matilhas), 5 pedaços de papel dobrado, com os 5 artigos da Lei do Lobinho, um Lobinho sairá correndo até o balde, pegará um papel, abrirá e irá sem falar interpretar aquele artigo da Lei do Lobinho para sua matilha, que deverá descobrir que artigo é este, quando a matilha acertar, este Lobinho, deve deixar o papel dobrado de volta no balde, e correr até sua matilha, bater na mão do segundo Lobinho, que irá repetir o processo, até que todos os Lobinhos da Matilha tenham interpretado um artigo da Lei.

Encerramento:
Agora que os Lobinhos já sabem qual a opção correta devem fazer seu melhor possível para cumprir a Lei, cuidar para ajudar a preservar a água em nosso planeta. A partir desta atividade serão também responsáveis porque sabem o deve podem e devem fazer. Só não farão se não quiserem.

1º ARTIGO DA LEI DO LOBINHO - O LOBINHO OUVE SEMPRE OS VELHOS LOBOS
Perguntar o que os Lobinhos entendem por este artigo, colocando depois que um “Velho Lobo” é sempre aquele que tem mais experiência do que os Lobinhos, aquele que vai ensinar alguma coisa boa, alguma coisa que seja para o bem dos Lobinhos.

BOA AÇÃO EM CASA
Perguntar aos Lobinhos sobre o que entendem por boa ação. Depois de ouvi-los, explicar sobre a diferença daquilo que é dever em casa e aquilo que é boa ação. Lembrando que nunca se faz uma boa ação esperando algo em troca dela. Na boa ação se faz algo bom para alguém, sem esperar nem mesmo um “muito obrigado”. Propor que cada Lobinho faça, durante a semana, uma ou mais boas ações em casa, na escola ou rua, sem que ninguém perceba muito, e que as relate na próxima reunião da Alcateia.

JOGO 3 - TELEFONE DA JÂNGAL
Fundo motivador: Comentar que na Jângal os Lobinhos se comunicam falando as coisas um para os outros, e que quando as distâncias são muito grandes eles gritam para o outro, sempre cuidando para que a mensagem recebida seja passada da forma mais correta possível.
Desenvolvimento: Os Lobinhos formarão em fila indiana em frente ao Escotista, distantes um do outro cerca de 1 metro. O Escotista dirá uma frase curta no ouvido do primeiro, que vai virar-se para trás e repetir no ouvido do segundo, e este no do terceiro e assim por diante, até que o último receba a mensagem, quando então ele gritará para o Escotista o que ele ouviu. Se a frase vier muito errada, o Escotista deverá dizer outra. Após duas ou três vezes encerrar o jogo. A primeira frase deve ser mais fácil, e a última mais difícil.

TRABALHO MANUAL PORTA LÁPIS
Material:
- Uma lata de refrigerantes para cada Lobinho, já sem a tampa e aparadas as rebarbas;
- Papel camurça de cores variadas, para revestir as latas;
- Lápis de cor comum e de cera;
- Tesouras;
- Cola colorida e branca.
Recortar o papel camurça de forma a poder cobrir toda a volta da lata.
Após, poderão desenhar, colar outros recortes na folha que cortaram antes, de forma a decorar o revestimento da lata. Então, deverão colar a folha na lata e terão um bonito porta lápis.

JOGO 4 - TRANSPORTANDO NA JÂNGAL
Material: chocolate tipo “Bis” (o número de participantes)
Fundo motivador: Comentar que os Lobinhos na Jângal andam sobre as quatro patas e por isso eles carregam as coisas com os dentes.
Desenvolvimento: Serão marcadas duas linhas numa área aberta, preferencialmente gramada, a uma distância de 10 metros uma da outra. No lado de uma das linhas serão formadas duplas, uma ao lado da outra. Um Lobinho deverá estar de pé segurando os pés do outro, que estará apoiado nas mãos com o chocolate na boca. Ao sinal eles deverão ir desta forma até passar
a outra linha, quando estão trocarão de posição e voltarão da mesma forma até cruzar a linha de partida. A dupla que chegar primeiro será considerada como a de Lobinhos mais rápidos para transportar coisas.

ENCERRAMENTO

Inspeção, Arriamento da Bandeira Nacional, Grande Uivo, Avisos e Caça Livre.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Cruzeiro do Sul

Cruzeiro do Sul

Para a conquista do Cruzeiro do Sul, o lobinho ou lobinha deve:

1. Possuir, no mínimo, 5 (cinco) especialidades, distribuídas entre pelo menos três (3) Ramos de Conhecimentos
2. Ter a Insígnia Mundial de Conservacionismo, em qualquer de suas Etapas
3. Ter participado de, no mínimo, três atividades ao ar livre com pernoite (acampamento ou acantonamento) com sua Alcatéia
4. Ter participado de uma boa ação coletiva com sua Alcatéia
5. Saber como se orientar pelo Cruzeiro do Sul
6. Ter a Especialidade de Primeiros Socorros nível 1

É um distintivo quadrado de tecido azul marinho, com 4 cm de lado, dentro do qual está bordado um círculo amarelo com 3,5 cm de diâmetro, debruado em amarelo, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul, também bordado em amarelo, usado acima do bolso esquerdo da camisa, acima das estrelas de atividade. Este distintivo pode ser usado até o jovem conquistar o distintivo Lis de Ouro, ou, caso isto não aconteça, até sua saída do Ramo Escoteiro.

Condecorados com o distintivo de Cruzeiro do Sul em nossa Alcatéia:
(em breve)

Orientação pelo Cruzeiro do Sul

Orientação pelo Cruzeiro do Sul


A constelação Cruzeiro do Sul é uma das mais conhecidas, principalmente para os habitantes do hemisfério Sul da Terra e particularmente para nós, brasileiros.
Este texto surgiu como sub-produto da elaboração de uma apresentação para o Planetário, no ano 2000, onde  abordava-se o Descobrimento do Brasil e mostrava-se o céu de 1500, contemplado pelos navegadores ibéricos ao se aventurarem  ao Sul do Equador.
 

Presente no brasão das Armas Nacionais, no emblema do Exército e na Bandeira Nacional do Brasil , a constelação Cruzeiro do Sul — a Cruz Austral — está entre os símbolos mais conhecidos e mais usados pelos povos que habitam o hemisfério Sul da Terra.

Ele é representado, também,  na bandeira do Estado do Paraná e no pavilhão de mais 4 países — Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e Samoa Ocidental — além de estar presente em versos de canções populares, do Hino Nacional Brasileiro e do Hino à Bandeira do Brasil.

O Cruzeiro do Sul, cujo nome em latim é Crux Australis e cujo nome oficial atual é, simplesmente, Crux, é uma das mais importantes das 88 constelações reconhecidas oficialmente pela U.A.I. — União Astronômica Internacional —, apesar de ser a menor de todas elas. Sua área angular é 68 graus quadrados; cerca de 19 vezes menor que a da constelação Hydra, a maior de todas, cuja área é 1303 graus quadrados.
É, também, uma constelação relativamente recente. Quase que completamente ignorada pelas grandes civilizações do passado e mesmo pelos povos europeus até há poucos séculos.
No hemisfério sul da Terra, ao contrário, o Cruzeiro é facilmente observado, estando suas estrelas entre as mais brilhantes de todo o céu. No Brasil, entre os meses de março e setembro, ele pode ser visto no início das noites de quase todas as regiões. Particularmente nas latitudes próximas do Trópico de Capricórnio (em todo o território do estado São Paulo), entre maio e julho, ele pode ser visto no início da noite, por volta das 20h, bem alto acima do horizonte Sul. Em junho, em latitudes próximas ao Trópico de Capricórnio, nesse horário, olhando em direção ao Sul, mais ou menos a uns 60º de altura, pode-se encontrar com facilidade as 5 estrelas do Cruzeiro, com o braço maior da cruz quase na vertical, apontando para o Ponto Cardeal Sul.
  
Como muitas vezes acontece, há uma intrometida na história. Neste caso, a intrometida é bem-vinda. É uma estrela que ajuda a reconhecer uma das mais importantes constelações do céu: o Cruzeiro do Sul. Por ele, os antigos navegadores se orientavam e nós, hoje, podemos fazer o mesmo, descobrindo os pontos cardeais!
Constelações, você já deve saber, são grupos de estrelas que vemos aparentemente próximas entre si. Diz-se aparentemente porque, na realidade, todas as estrelas estão muito longe umas das outras - a distâncias que superam dezenas de trilhões de quilômetros. Só para nós, que as observamos aqui da Terra, elas parecem assim... vizinhas!
Pois as estrelas “vizinhas” que formam o desenho de uma cruz são cinco. Elas receberam o nome de Cruzeiro do Sul no período das grandes navegações e da descoberta do Brasil, por volta do ano 1500.
Você já observou no céu a constelação do Cruzeiro do Sul? Se não, é muito fácil encontrá-la. Perto dela, existem duas estrelas muito brilhantes, conhecidas como “guardiãs da cruz”. Isso porque elas estão sempre próximas do Cruzeiro do Sul, como que guardando a cruz e apontando sua direção. São elas as estrelas mais brilhantes da constelação do Centauro e por isso mesmo são chamadas de Alfa do Centauro e Beta do Centauro.
Em cada constelação, as estrelas são designadas por letras do alfabeto grego (alfa, beta, gama, delta etc.), de acordo com o brilho que apresentam. Em praticamente todos os casos, a mais brilhante é a Alfa, nome da primeira letra do alfabeto grego; a segunda em brilho é a Beta daquela constelação; a terceira é a Gama, e assim por diante. Além disso, algumas estrelas do céu possuem nomes próprios.
Das cinco estrelas que formam o Cruzeiro do Sul, quatro delas, agrupadas duas a duas, representam as hastes maior e menor da cruz imaginada no céu. A haste maior é formada pelas estrelas Alfa e Gama do Cruzeiro. A Alfa do Cruzeiro do Sul simboliza o "pé" da cruz e é também chamada de Estrela de Magalhães. Esse nome é uma homenagem ao navegador português Fernão de Magalhães, que por volta de 1520 passou com suas embarcações perto da América do Sul e observou essa constelação no céu. Foi ele o primeiro navegador a comandar uma viagem ao redor da Terra.
A outra extremidade da haste maior da cruz é marcada pela estrela Rubídea (ou Gama do Cruzeiro). Ela recebe esse nome porque é nitidamente avermelhada, lembrando a cor do rubi, uma pedra preciosa. Por outro lado, a haste menor da cruz é formada pelas estrelas Beta (ou Mimosa) e Delta (ou Pálida) do Cruzeiro. Ambas são estrelas azuladas. 
Além de Alfa, Beta, Gama e Delta, outra estrela se destaca na constelação do Cruzeiro do Sul. Não pelo brilho que apresenta, pois ela é menos brilhante do que essas quatro. Ela chama a atenção porque fica numa posição que parece atrapalhar o desenho da cruz no céu. Por isso mesmo, aqui no Brasil, é popularmente chamada de Intrometida. A Intrometida é também denominada Epsilon do Cruzeiro do Sul, por ser a quinta estrela de menor brilho da constelação -- e Epsilon é a quinta letra do alfabeto grego.

Apesar de "atrapalhar" a figura do Cruzeiro do Sul, a Intrometida é importante porque, unindo estrelas por linhas imaginárias, poderíamos desenhar muitas outras cruzes no céu. Mas nenhuma seria como o Cruzeiro do Sul, com a sua pouco brilhante, mas importante estrela Intrometida. 
Se observarmos constantemente o Cruzeiro do Sul, poderemos, como também foi usado por vários navegadores, saber aproximadamente em que data estamos ou que horas são. Isso porque, dependendo da data do ano e da hora, o Cruzeiro do Sul fica mais próximo do horizonte ou mais alto no céu, a cada momento em alturas diferentes em relação ao horizonte. Isso acontece porque o nosso planeta gira em torno de um eixo imaginário, que passa pelos seus pólos norte e sul, como mostra a figura ao lado.
Esse movimento da Terra chama-se rotação e se completa a cada dia ou 24 horas. Enquanto a Terra gira, somos arrastados com ela em seu movimento de rotação, que se dá de oeste para leste. Nós não sentimos esse movimento, mas observamos todos os astros -- como o Sol durante o dia -- movimentarem-se em relação ao horizonte na direção contrária, ou seja, do nascente para o poente, ou ainda, de leste para oeste. E, se olharmos para o Cruzeiro do Sul, perceberemos que sua haste maior gira lentamente, como se fosse o ponteiro de um relógio celeste, em torno de um ponto do céu, chamado de pólo celeste sul. Para esse ponto está apontado o eixo de rotação da Terra. 

O Cruzeiro do Sul é muito usado para que possamos nos orientar. E orientar significa saber qual é a direção do oriente -- que é a direção do Sol nascente.. Isso é fácil, porque o Sol nasce no horizonte leste todos os dias, e se põe sempre no horizonte oeste. Os outros astros, como as estrelas, também fazem esse movimento leste-oeste no céu.

 

Depois de descobrir a direção do leste, é mais fácil ainda encontrar as demais direções cardeais, que são importantes para sabermos para onde nos deslocarmos sobre a superfície terrestre. O oeste, por exemplo, é onde os astros se põem (se escondem). Ele fica na direção oposta ao leste.
Para achar a direção exata do sul... basta encontrar o Cruzeiro do Sul! Se tomarmos o tamanho da haste maior do Cruzeiro do Sul e o prolongarmos imaginariamente quatro vezes e meia, a partir de Alfa do Cruzeiro em direção ao sul, acharemos o pólo celeste sul. E, se a partir dele desenharmos uma linha imaginária na vertical, até o horizonte, encontraremos a posição exata do ponto cardeal sul. 
Encontrado o ponto cardeal sul, no lado oposto estará o ponto cardeal norte. Se estivermos voltados de frente para o ponto cardeal sul, você já sabe, à direita estará o ponto cardeal oeste,e à esquerda, o ponto cardeal leste. Pronto, lá estão os quatro pontos cardeais! Por facilitar a localização desses pontos é que o Cruzeiro do Sul foi muito usado e ainda é. Por ele, podemos nos orientar em viagens noturnas sobre os mares ou em terra.
Entre março e setembro é possível ver o Cruzeiro do Sul no início das noites, em qualquer região do Brasil. Principalmente em maio e junho, ele aparece já alto no céu. Tente encontrá-lo. Vale a pena!